Os telespectadores do Fantástico, exibido pela Rede Globo ontem (3), se surpreenderam na abertura do programa, quando um dos entrevistados da reportagem sobre a tragédia de Brumadinho (MG) apareceu usando uma camisa vermelha, com a logomarca da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). Embora na matéria não falasse abertamente que aquele homem era um vicentino, logo, todos começaram a imaginar que, por causa da roupa, se tratava de um confrade.
E quem compartilhou a notícia, principalmente no site de relacionamentos Facebook, estava coberto de razão. O homem da reportagem é o confrade Javer Ribeiro de Sales (35), membro da Conferência São Sebastião, e presidente do Conselho Particular São José, na área do Conselho Central de Brumadinho.
A matéria conta a história da Banda São Sebastião, que existe em Brumadinho há mais de 90 anos (assista-a no vídeo acima). Javer é um dos componentes do grupo. Segundo ele, a equipe de reportagem da Globo queria mostrar algo da cidade que fosse além da tragédia. Por isso, reuniu os músicos.
Quando foi convidado a participar da reportagem, ele usava a camisa da SSVP, e foi com ela para a gravação. “Não era proposital. No meu dia a dia, eu tenho o costume de usar as blusas da SSVP. Eu estava com ela e assim fui para fazer a matéria”, conta o vicentino. O curioso é que a Globo não permite propagandas de empresas ou instituições. “Os produtores pediram que algumas pessoas que estavam com blusas de propaganda trocassem de roupa. Mas a minha, eles deixaram passar”.
Mesmo que de forma involuntária, Javer está muito satisfeito em ter contribuído indiretamente com a divulgação da Sociedade de São Vicente de Paulo. “Eu amo a SSVP e tenho muito orgulho em ser vicentino”.
MIX DE SENTIMENTOS
[caption id="attachment_5316" align="alignnone" width="300"] Confrade Javer Ribeiro de Sales durante entrevista ao Fantástico[/caption]
Apesar do contentamento ao divulgar a banda em que toca com tanta dedicação e amor, protagonizar uma matéria no Fantástico, na atual situação de sofrimento que Brumadinho passa, não é uma experiência feliz na vida do confrade. Ele perdeu cerca de cem amigos na tragédia. Inclusive, quando concluiu esta entrevista para a equipe de reportagem do site SSVPBRASIL, Javer ia direto para a Igreja da Imaculada Conceição, onde às 10h aconteceria a Missa de Corpo Presente do amigo, Edimar da Conceição, também confrade.
Tocar é uma forma de expressar toda a dor que ele e o país veem sentindo. “Neste momento, não temos muito o que fazer. E a música é um acalento para todos nós”.
Segundo o vicentino, financeiramente, a situação está controlada para os moradores de Brumadinho. “De material, não nos falta nada. A questão agora não é financeira; ela é sentimental e psicológica. Até um abraço se torna um gesto grandioso para quem tem vivido dias de tanta dor”.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL
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