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Exemplos que arrastam: A graça de servir com alegria

Lucia Ines Battaglini, de 60 anos, da cidade de Paranavaí/PR, com muita criatividade e disposição, achou um jeito leve e divertido de apresentar a SSVP

Escrito por Marina Prado

27 DEZ 2025 - 15H00

Respeitável público seja bem-vindo à Coluna Exemplos que Arrastam deste mês. Uma seção de nosso Boletim Brasileiro que conta o espetáculo feito por alguns vicentinos que são exemplos a serem seguidos dentro da SSVP por sua dedicação aos Pobres e que republicamos em nosso site para que um maior número de pessoas os conheça! E no centro do picadeiro desta edição está a aposentada Lucia Ines Battaglini, de 60 anos, da cidade de Paranavaí/PR. Ela, com muita criatividade e disposição, achou um jeito leve e divertido de apresentar a SSVP para as pessoas, inclusive nas Missões que participa! Que as cortinas se abram para mais uma linda história de amor à SSVP!

A relação dessa professora aposentada com os vicentinos começa entre 2000 e 2001, quando recebeu uma graça muito grande por intercessão de Santo Expedito e Nossa Senhora Aparecida. “A partir daí comecei a sentir no meu coração que deveria fazer algo mais, além de ir à missa, tomar eucaristia, educar os filhos na Igreja. Então, conversei com minha irmã, que morava em Maringá, sobre fazer alguma coisa a mais na igreja. Ela participava da renovação carismática católica, e eu tinha certeza que ia me sugerir isso. E pra minha surpresa, ela disse: ‘Você sabe se lá na igreja que você participa tem os vicentinos? Acho que deveria procurar eles, porque você tem cara de vicentina’", lembra.

E foi isso que Lúcia fez. “Fui até a igreja, perguntei na secretaria se tinha vicentinos lá e quem eram. A menina me mostrou a casa da dona Matilde, que até hoje está na Conferência Nossa Senhora das Dores comigo. Conversei com ela, ela me falou os horários de reunião e comecei a participar. No começo, minha participação era tímida, faltava bastante, não via como prioridade. Mas aos poucos fui pegando amor à Conferência e à Sociedade. Fui proclamada em 2002 e, em 2005, comecei a ministrar formações. Aí gostei, percebi que poderia contribuir com essa facilidade que tenho de falar com as pessoas”, conta.

Ela teve diferentes encargos na SSVP: vários em sua Conferência e no Conselho Particular de Paranavaí, presidente do Conselho Central de Paranavaí e vice-presidente do Metropolitano de Maringá.

Já aposentada, envolvida com missões e formações, Lúcia percebeu que, por mais que se inovassem no conteúdo, as formações estavam muito parecidas. “Eu não estava satisfeita, não pela qualidade, mas pela metodologia. Já vinha ruminando fazer algo diferente, mas não sabia o quê. Daí, em 2023, vi um anúncio do curso de palhaçaria. Me interessei, pensei que fosse aprender a fazer bichinhos de balão, umas cambalhotas… Me inscrevi pensando até nos trabalhos com as CCAs”, lembra.

Mas o curso era outra coisa. “Era voltado para o meu palhaço interior. Existe uma metodologia para encontrar o palhaço que vive em você. Quando você o encontra, ele pode fazer graça para todos, não só para crianças. É um palhaço que chama atenção pela roupa, pelos atos”, explica.

E assim nascia a Porpetina, a palhaça da Lúcia, que a acompanha nas missões e formações. “Quando descobri minha palhaça interior, percebi que ela podia atuar com todos. Por enquanto Porpetina é muda, só se expressa pelos gestos. Adaptei a roupa para algo da Sociedade, ainda em processo, mas aperfeiçoando aos poucos”, conta.

Lúcia já fez dois módulos de palhaçaria e um de figurino, e pretende continuar. E quando vira a Porpetina, com seu cabelo azul, rosto maquiado, nariz vermelho, e aparece nos encontros faz sucesso com todas as idades. “Ela aparece para animar, colaborar com os formadores. É um serviço gostoso. Ela vem somente nos encontros vicentinos, para colaborar na formação e trazer leveza, pois às vezes são pesadas, com muitos slides e conteúdo. Acho que precisamos dar mais leveza à Sociedade”, avalia.

E assim, Porpetina nos ensina a suavizar o trabalho vicentino, que já é tão exigente. Com criatividade e coragem, Lúcia transforma sua vocação em encanto e inspiração para todos. E você, o que pode fazer?



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Por Marina Prado, em Notícias

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