Agosto é, para a Igreja no Brasil, o mês dedicado às vocações. Tempo de oração, de escuta e de gratidão a Deus por tantos chamados que florescem no coração da Igreja e se traduzem em serviço, cuidado e amor. Para a Família Vicentina, esse mês tem um significado ainda mais profundo: recordar que, em cada ramo, existe uma vocação que nasce do mesmo carisma de São Vicente de Paulo — servir a Cristo presente nos Pobres, com ternura, coragem e dedicação.
A vocação vicentina é múltipla e, ao mesmo tempo, uma só. É resposta generosa ao convite de Deus, que chama cada pessoa a viver o Evangelho em diferentes caminhos, mas sempre com o mesmo horizonte: a caridade que promove a vida e devolve dignidade aos mais necessitados.
Inspirados pelo testemunho do padre Estêvão Modesto Glorieux, os Irmãos de Nossa Senhora de Lourdes nasceram em meio às dores da Revolução Industrial, quando a fome e a miséria castigavam famílias inteiras. A vocação desse ramo é encarnar a opção radical pelos Pobres, assumindo uma vida simples, fraterna e próxima das pessoas. No Brasil, atuam especialmente em Minas Gerais, levando formação, esperança e presença solidária aos que mais sofrem.
Fundadas por Elisabeth de Robiano, mulher de oração e coragem, as Irmãs Servas dos Pobres vivem a vocação de estar onde a vida pede cuidado. Seja em escolas, centros sociais, lares para idosos ou no contato direto com a população de rua, sua missão é fazer do amor a Deus um serviço concreto aos mais vulneráveis. Como lembra a Irmã Laura Lopes, “os Pobres nos ensinam, alargam o nosso coração”. Essa é a essência da vocação que as move: transformar a fé em gestos de amor que restauram dignidade.
Na JMV, a vocação vicentina é vivida no coração da juventude leiga. Jovens que, mesmo diante das demandas de estudo, trabalho e família, dedicam tempo, energia e coração para levar o Evangelho a todos os ambientes em que estão inseridos. Como afirma Suerllen Marinho, presidente nacional da associação, “o leigo também se doa inteiramente ao serviço do Senhor”. Ser JMV não é apenas participar de um grupo, mas assumir a vocação de ser fermento no mundo, levando esperança, fé e compromisso social.
Mais do que diferentes formas de viver a fé, as vocações vicentinas são expressões complementares de um mesmo chamado: seguir Jesus, evangelizador dos Pobres. Neste mês vocacional, a Família Vicentina no Brasil renova sua missão de amar e servir, recordando que cada vocação é dom e que, unidas, todas elas fazem ecoar no mundo o legado de São Vicente de Paulo: “Os Pobres são nossos mestres e senhores.”
E você? Já pensou em qual é o chamado de Deus para a sua vida? Seja na vida consagrada, no serviço leigo ou na juventude vicentina, há sempre um espaço para o seu “sim” dentro da Família Vicentina. Descubra, abrace e viva a vocação que Deus sonhou para você!
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