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Exemplos que arrastam: vicentina leva sonhos através de livros para as crianças assistidas

Cristina, de São Paulo, criou o hábito de levar livros aos pequenos e aos adolescentes em algumas visitas

Escrito por Redação SSVP

16 JUN 2025 - 11H55 (Atualizada em 16 JUN 2025 - 21H51)

A leitura é uma janela mágica que se abre para o mundo, especialmente para as crianças. Desde os primeiros livros ilustrados até as histórias mais complexas, a leitura desempenha um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos pequenos. Ela estimula a imaginação, expande o vocabulário e melhora a capacidade de concentração. Além disso, a leitura cria momentos de conexão entre pais e filhos, tornando-se uma prática que vai além do aprendizado, promovendo o amor pelas histórias e pela descoberta. E para abrir essa janela mágica na vida das crianças das famílias assistidas, a vicentina Cristina Maria Chiappa, da Conferência Santo Antônio de Lisboa, em São Paulo/SP, criou o hábito, por conta própria, de levar livros aos pequenos e aos adolescentes em algumas visitas aos assistidos.

A funcionária pública aposentada do Tribunal de Contas, de 61 anos, lembrou da criação dos próprios filhos para desenvolver esse hábito. “Tenho dois filhos, hoje com 22 e 25 anos, e costumava dar livros para eles na infância. Esse é um grande estímulo para a imaginação das crianças. Quando me tornei vicentina há dois anos e comecei a fazer as visitas, cheguei a uma família que tinha crianças e perguntei se elas gostariam de ganhar livros. Então, com a resposta positiva, comecei a levar, conforme o interesse deles”, conta, lembrando que a família hoje já não é mais assistida pela SSVP.

Em uma das visitas às famílias, uma adolescente pediu para ela os livros da coleção do Harry Potter. “Comprei os três primeiros livros da coleção, que são grandes. Ela se entusiasmou, mas depois falou que iria demorar um pouco mais para ler o último que levei. A gente tem que entender o tempo da criança e o interesse”, detalha.

Em alguns casos, quando as crianças são menores, Cristina explica que os irmãos ou pais lêem para eles. “Tem uma família que as crianças têm 13, 9 e 3 anos, e um lê para o outro. Isso também cria momentos e memórias de família, o que é muito importante. Ao invés de ficar todo mundo na televisão, no celular, sem conversar, a leitura pode unir. Essa mãe, me conta que lê para eles, que se divertem juntos. Eu tento começar a entregar para os pequenos, porque ainda não foram seduzidos pelos celulares e joguinhos on-line”, define.

Para levar os livros às crianças,  Cristina pegou alguns de sua casa, compra outros e para isso, procura nas livrarias de São Paulo promoções que atendam à idade dos pequenos leitores.

“Hoje os livros perderam espaço para a tecnologia. Antes, se dava livro nos aniversários, de presente. Hoje isso mudou, por isso, estimular a leitura é muito bom. A leitura pode aumentar o universo dessas crianças e se eu puder ajudá-los de alguma maneira até ter um estímulo, a ter uma diversão diferente, já vale à pena”, define.

Ela conta ainda que um dos adolescentes que recebeu os livros acabou contando para ela que fez a leitura circular, dando-o de presente para um amigo. “Acho isso legal. Porque ele leu e passou para outra pessoa’, diz.

Os livros não são entregues em todas as visitas. “Quase toda a visita levo um livro, não precisa ter um motivo especial. Quando eu vou sapeando as livrarias, vejo um livro interessante, levo”, explica ela que já entregou cerca de 20 livros em dois anos.

O olhar atento de Cristina durante as visitas, o saber “escutar” a necessidade da família, inclusive das crianças, faz dessa ação um exemplo a ser seguido. Ações que vão além da entrega da cesta básica com certeza mudam a estrutura da família assistida e pequenos gestos para todos os membros, como a entrega de um livro para uma criança, pode fazer a diferença no crescimento social, emocional e educacional dela. Portanto, estar atento é uma grande necessidade.

Para fechar o ano, vamos fazer um desafio: você na sua Conferência consegue realmente escutar seus assistidos? Consegue por meio da escuta afetiva ser um Exemplo que Arrasta? E mais, consegue se inspirar nas histórias contadas ao longo deste ano e arrastar para dentro da sua Conferência e Conselhos alguns exemplos que trouxemos aqui?


* Texto publicado na edição do Boletim Brasileiro de novembro/dezembro de 2024

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