A 53ª Romaria Nacional dos Vicentinos a Aparecida traz um tema profundo e desafiador: “Ser Vicentino – Vieste me ver ou vieste me visitar?”. Esta pergunta, aparentemente simples, propõe uma reflexão vital sobre a essência do serviço vicentino.
:: Vicentinos: A Vocação de Servir e Transformar Vidas
Segundo César Custódio da Silva, Coordenador Nacional da Ecafo, a diferença entre ver e visitar é essencial:
Esse tema convida os vicentinos a refletirem sobre a profundidade de sua missão: estão apenas conhecendo a realidade ou realmente se preocupam para transformá-la?
A visita domiciliar é o coração do trabalho vicentino. Para ser realmente frutífero, alguns cuidados são essenciais.
Uma visita começa muito antes de bater à porta do assistido. Preparar-se espiritualmente é fundamental. A oração vicentina, encontradas na página 186 da Regra da SSVP, sugerida por César, é um bom ponto de partida. Além disso, planeje uma visita com sua Conferência, discutindo as necessidades específicas daquela família.
Durante uma visita, ouça mais e fale menos. A escuta ativa é um instrumento poderoso para compreender as dores e as necessidades do outro. Mas atenção: a confiança é uma base. Evite interrupções, julgamentos e, sobretudo, demonstre que está ali para acolher, não para criticar.
Empatia é mais do que se colocar no lugar do outro; é sentir com ele. Demonstre interesse genuíno, mostre-se disponível para entender suas angústias e alegrias. Um simples gesto de compreensão pode fazer toda a diferença.
Cada assistido tem sua própria história, cultura e modo de viver. Respeitar essas diferenças é um ato de amor e uma porta aberta para a construção de um vínculo sólido. Lembre-se: a visita não é para importar soluções, mas para caminhar junto com o assistido em busca de uma vida mais digna.
A visita vicentina não é apenas um momento de auxílio material. É uma oportunidade de promover a dignidade, fortalecer a fé e devolver a esperança.
Para o vicentino, a visita é um encontro com Cristo, como lembra César. É nesse serviço que se cultiva a simplicidade, a humildade e o sentido de missão. Cada visita é um passo a mais no crescimento espiritual e no fortalecimento da identidade vicentina.
Desafios como falta de tempo, distância ou dificuldades de comunicação são comuns. Mas, como destaca César, com vontade e zelo, tudo pode ser superado. A comunidade vicentina deve oferecer apoio, tanto material quanto espiritual, garantindo que todos se sintam fortalecidos em sua missão.
A pergunta central da Romaria de 2025 é um convite para todos os vicentinos: Como você tem praticado sua missão? A resposta está nas ações diárias, nas visitas comprometidas e no desejo constante de fazer a diferença.
César reforça: “Participem das formações, estejam presentes nas Conferências e mantenham viva a espiritualidade vicentina. É na visita que encontramos o verdadeiro sentido da nossa vocação.”
A prática vicentina nos chama a ir além do olhar superficial. É um chamado para visitar de verdade, com o coração aberto e o desejo sincero de transformar vidas. Afinal, quando visitamos, também somos visitados pela graça de Deus.
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