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Técnico da judoca de ouro fala sobre importância de projetos sociais

Escrito por SSVP

22 AGO 2016 - 17H30

As Olimpíadas 2016 chegaram ao fim. O que se espera agora é que o legado traga bons resultados tanto no aproveitamento dos espaços públicos criados para o evento, quanto na motivação para que jovens encontrem no esporte uma opção de vida longe das drogas e violência. O ex-judoca Geraldo Bernardes, de 72 anos, é o técnico de Rafaela Silva, primeira atleta brasileira a ganhar medalha de ouro nesta Olimpíada e também ensina judô para outras crianças pobres da comunidade Cidade Deus (Rio de Janeiro), por meio do instituto Reação. “O que eu percebo é que existem muitas "Rafaelas" dentro das comunidades. Jovens cheios de talentos que podem ter um destino muito melhor do que o do crime. Se houver investimento, ainda ganharemos muitas outras medalhas de ouro”, disse ele em entrevista exclusiva à equipe de jornalismo do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP).

Bernardes foi técnico da seleção brasileira em quatro Olimpíadas (Seul-1988, Barcelona-1992, Atlanta-1966 e Sidney-2000). Já treinou campeões, a exemplo de Aurélio Miguel, Rogério Sampaio, Henrique Guimarães, Carlos Honorato e Tiago Camilo. Como trabalha dentro de uma comunidade carente, vê o empenho de membros da Cáritas e Sociedade de São Vicente de Paulo, de forma muito positiva. “São pessoas que dedicam as vidas a olhar pelos Pobres e desenvolvem um trabalho muito sério dentro de comunidades carentes, distribuindo alimentos e combatendo a fome”.

Aos jovens que sonham em ser como Rafaela Silva, Bernardes manda o seguinte recado: “O que fica de lição para as pessoas pobres é que elas sempre acreditem e busquem seus sonhos que, se correrem atrás dele, um dia, também poderão carregar uma medalha de ouro em seu peito”.

SSVP dentro da Cidade de Deus

Na comunidade onde Rafaela Silva cresceu e aprendeu a lutar judô, existem duas Conferências Vicentinas: a Nossa Senhora Medianeira e São Miguel Arcanjo. A segunda tem oito membros e assiste a mais de 20 famílias carentes.

Os desafios dos vicentinos no local são muitos. Além de conseguirem os alimentos, precisam se esconder frequentemente por causa da violência. As reuniões mudam de dia e horário com frequência e, muitas vezes, para levar a cesta básica ou ir até a Igreja onde acontecem as reuniões, os confrades e consócias são acompanhados por jovens armados, que fiscalizam se é para este fim mesmo que estão andando pelas ruas da comunidade.

A matéria completa será publicada na edição setembro/outubro da revista Boletim Brasileiro.

FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL

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