Você já conheceu o que foi a Missão do Pará e leu sobre o que motiva nossos missionários vicentinos. Nesta terceira matéria da série, você vai conhecer um pouco do calor do povo paraense, que abriu não somente os braços, mas o coração para receber os nossos missionários.
Logo no primeiro dia de Missão, na quinta-feira, os missionários já começaram a ter uma noção da receptividade que os aguardava. Geraldo Monteiro Júnior, que é contador de profissão, se reinventou e, por uma manhã, foi o guia turístico dos visitantes. Ele não escondia a boa expectativa com os trabalhos. “O povo paraense é, por essência, animado, acolhedor, então os missionários terão muito afeto, carinho e partilha. A gente espera que a Missão possa reanimar, nesse primeiro momento, nossas Conferências e também divulgar a Sociedade aos quatro cantos, para que consigamos novos vicentinos e vicentinas, fundar novas Conferências e reavivar o carisma vicentino em nossa região”, revelou.
Essa visita aos locais históricos e importantes de Belém fez parte do que o Departamento Missionário do Conselho Nacional do Brasil chamou de aculturamento. Essa ação teve continuidade à noite, quando os vicentinos locais prepararam uma verdadeira festa típica para os visitantes. No cardápio: maniçoba, tacacá, vatapá paraense. No salão improvisado na Paróquia Imaculada Conceição, música ao vivo e bailarinas dançando o carimbó. O carinho foi tanto que até saias foram levadas para as missionárias que quiseram se arriscar na pista de dança.
Cantando com amor
O grupo de missionários que esteve em Mãe do Rio recebeu esse carinho dos vicentinos locais desde que chegou. Assim que os carros despontaram na esquina do ponto de encontro, os vicentinos começaram a cantar: sejam bem-vindos. A vicentina Justina Lopes da Paixão, de 78 anos, era uma das mais emocionadas ao receber os “ilustres convidados”, como brincou. “Eu estou feliz demais deles (os missionários) estarem aqui. Com certeza vão nos ensinar coisas boas, porque nós temos que seguir em frente”, comemorava com um sorriso largo no rosto.
Trançando com amor
Ainda em Mãe do Rio, a expectativa para receber os missionários era tanta que fez a vicentina Maria Gildete de Moura Pereira, 70 anos, preparar um presente especial. Ela caprichosamente fez toalhinhas de mão para receber os missionários. Com todo amor, fez as bainhas e crocheteou, ponto a ponto, cada barra de pano. “No dia que fiquei sabendo que os missionários vinham para cá, eu falei: ‘Ah, eu vou ter que bordar os guardanapos para eles enxugarem as mãos, porque os meus estão muito velhinhos’. Minha filha ainda falou: ‘Mamãe, você nem conhece eles’. Pois é, não conheço, mas amo todos eles, moram todos no meu coração”, explicou.
O carinho se estendeu ao longo dos dias, com cafés, cuidados, orações e mimos na despedida. Mas engana-se quem pensa que isso só vinha dos vicentinos. Teve até almoço na casa de pessoas que conhecem o trabalho da SSVP, gostam e queriam receber bem os convidados.
Visitando com amor
Durante as visitas casa a casa nas comunidades e para pessoas não vicentinas, a receptividade também foi calorosa — até quando era pega de surpresa e por um engano. Na capital, Belém, um grupo de missionários tinha em seu itinerário uma visita à casa de dona Nazaré. Chegando lá, descobriram que não havia sido nem dona Nazaré nem o esposo que haviam convidado; na verdade, eles sequer sabiam da existência dos vicentinos, muito menos da Missão. O casal fez seus relatos de família, pediu oração, se emocionou. A filha Rita, que estava lá na ocasião, disse que foi Deus quem mandou o grupo de missionários para aquela casa, pois estavam precisando muito dessa visita. Ela ainda disse que, com certeza, quem solicitou a visita dos vicentinos foi a neta de dona Nazaré, que frequentemente vai às missas e deve ter ficado sabendo da Missão.
Enfim, seja com hora marcada ou de supetão, os paraenses fizeram questão de acolher e aconchegar os missionários, retribuindo todo o amor que lhes foi levado na Missão.
Na semana que vem, você confere o último texto da nossa série Missão Pará!
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