Um curso de francês no Rio de Janeiro (RJ) pode custar até R$900. O preço distanciaria as populações de regiões mais carentes do sonho de aprenderem um novo idioma. Não se elas morarem em Duque de Caxias, Belford Roxo ou Nova Iguaçu, na baixada fluminense. Lá, é possível aprender inglês, francês e espanhol, pagando uma mensalidade de R$100.
Os cursos são oferecidos dentro do projeto Escambo de Cultura, fundado pelo confrade Márcio Dias Barbosa (44), membro da Conferência São Sebastião. Além de dar à comunidade o acesso a um novo idioma, a iniciativa beneficia famílias de refugiados. É que as aulas são ministradas por imigrantes que chegaram à região e estavam desempregados. “O mais importante dentro do nosso projeto é que todos se beneficiam; os alunos, que podem pagar uma mensalidade mais barata; e os refugiados que passam a ter uma fonte de renda”, defende o confrade Márcio.
As aulas são ministradas dentro de paróquias. O projeto tem contribuído na promoção de nove famílias emigrantes do Paquistão, Honduras, Venezuela, Colômbia, República Democrática do Congo e Gâmbia.
Os cursos têm duração de seis meses e estão disponíveis em três módulos: básico, intermediário e avançado. Cada professor chega a ganhar cerca de R$2 mil mensais.
O Escambo de Cultura completou no último dia 20 de outubro o segundo ano de fundação. “Sabemos que ainda há muito a ser feito, porém, o foco nos nossos objetivos, a exemplo do acolhimento, valorização do ser humano, troca de experiências e, levar um idioma com valor acessível a quem precisa, não nos deixa desanimar”, pontua Márcio.
Ainda segundo o confrade, o projeto é amparado na exortação do Papa Francisco, que pede respeito aos imigrantes. “Trata-se de homens e mulheres, idosos e crianças, que são forçados a abandonar as suas casas com a esperança de se salvarem e encontrarem paz e segurança noutro lugar”.
ESCAMBO NA ESCOLA
O Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) aprovou e financiará o Projeto Social Escambo na Escola. Tal iniciativa tem como propósito oferecer meios de integração entre crianças refugiadas e brasileiras nas instituições de ensino, principalmente por meio de atividades culturais, a exemplo do teatro.
Ele começará no próximo ano.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL
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