O novo Coronavírus chegou
oficialmente aos Lares da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) no Brasil. A
primeira vítima com o diagnóstico confirmado para a doença em uma Obra Unida é
Andre Avelino, de 82 anos. Ele residia no Lar Vicentino, em Rio Branco, e
morreu no sábado (11). André entra para as estatísticas como a terceira morte
por Covid-19 no Acre.
O Conselho Nacional do
Brasil (CNB/SSVP) só foi informado do ocorrido na noite de ontem (13). A equipe
de advogados que integra o Departamento de Normatização e Orientação (Denor)
imediatamente fez contato com o Conselho Metropolitano de Belém, Unidade administrativa
que gerencia os trabalhos vicentinos no Acre.
A principal preocupação
neste momento é verificar se todas as medidas necessárias para a prevenção do
Covid-19 foram adotadas e se a morte poderia ser evitada caso todas as
recomendações feitas pelo Conselho Nacional do Brasil tivessem sido seguidas à
risca. Desde o início da pandemia, a SSVP divulgou uma série de medidas,
tratativas e Circulares orientando a conduta das lideranças vicentinas na
prevenção ao novo Coronavírus, principalmente, dentro dos Lares de Idosos.
Uma das orientações da SSVP é que todos os funcionários que pertençam
ao grupo de risco ou manifestem algum sintoma da doença sejam imediatamente
afastados das atividades. No Lar do Acre, o idoso morto teria contraído a
doença de uma técnica de enfermagem que teve o diagnóstico confirmado de
Covid-19 na quarta-feira passada. André permaneceu no Lar até morrer no sábado.
O exame que comprovou a causa da morte saiu na noite de domingo.
O advogado Antônio
Fachini Júnior, membro do Denor nacional, diz que o momento agora exige às
lideranças vicentinas do Acre que solicitem à Secretaria de Saúde providências
para levantar eventuais contaminações dentro da Obra, bem como, que sejam
adotas medidas urgentes para evitar o surgimento de novos casos. Moram na
instituição mais de 50 idosos. O Ministério Público também deve ser informado
sobre o fato.
PREVENÇÃO
Fachini reforça que os Lares
da SSVP precisam cumprir todas as normas exigidas pela Organização Mundial de
Saúde e pelas Secretarias de Saúde. Ele ainda aconselha que sejam buscadas
soluções para os funcionários de Lares que exerçam atividades duplas, ou seja,
trabalham concomitantemente em hospitais ou outras áreas de saúde, por meio da
concessão ou antecipação de férias. “Estes profissionais estão muito
susceptíveis ao vírus, e precisamos evitar que eles o transmitam aos nossos
idosos”, alerta.
O advogado enfatiza que
neste momento todo o cuidado precisa ser tomado. “Não podemos trabalhar com o
público de alto risco com irresponsabilidade. Se descumprirmos as orientações
que nos são dadas para a prevenção, as consequências podem ser um elevado
índice de mortalidade dentro de nossas Obras”.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL
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