Os impactos da pandemia do coronavírus vão muito além do aspecto epidemiológico. Há também impactos sociais, econômicos e políticos sem precedentes, que evidenciaram a desigualdade socioeconômica brasileira com violações aos grupos mais vulneráveis, sobretudo mulheres, negros e pessoas idosas.
Como parte atuante da sociedade junto aos Pobres e vulneráveis, nós, vicentinos, podemos e devemos atuar no sentido de conscientização da população e geração de atividades no sentido de minimizar a desigualdade e o preconceito.
Nas palavras de Marília Viana Berzins, Doutora em saúde pública pela USP, presidente do Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento (Olhe):
“O envelhecimento populacional revela que papeis de gênero inflexíveis não são mais suportáveis. Recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo, idade ou etnia é negar justiça a mais da metade da população brasileira.
Esta é a nossa voz, nossa força, nosso lugar de fala. E lugar de fala não é impedir alguém de falar, é dizer que outra voz precisa falar e ser ouvida. Isso significa conscientizarmo-nos, como sociedade, da importância em dar a elas reconhecimento, protagonismo, inclusão e lutar pela conquista de direitos de igualdade nas discussões que permeiam a vida social neste momento tão dramático para nós, brasileiras.
As mulheres idosas brasileiras precisam entender o espaço em que se encontram e participar do processo de organização para, a partir daí, falar com propriedade em nome da sua representação, com liberdade e responsabilidade. Nossa luta deve traduzir o esforço coletivo de termos no Brasil o compromisso e a prática do envelhecimento digno para todos e para todas.
O futuro e o presente do Brasil é a velhice. Resgatamos a dignidade quando exercemos nosso direito e dever de participar do mundo de hoje, sem renunciar aos valores éticos, empoderando as mulheres, independentemente da idade, raça, condição econômica, religião ou qualquer outro marcador reservando-lhes o respeito e a participação social. Defendemos uma sociedade justa para todos e todas, de todas as idades - e essa força para conscientização não é uma missão somente das mulheres”.
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