O confrade Antonio Frederico Ozanam (1813-1853), principal fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), sempre esteve engajado em discussões relacionadas às classes carentes e oprimidas, tais como a classe operária. Na época dele, os trabalhadores eram submetidos a jornadas de trabalho intermináveis, com remuneração inadequada e condições insalubres de atividades.
Passados um século e meio da morte de Ozanam, os dramas dos operários daquela época são observados no dia de hoje: trabalho escravo, sem carteira assinada, que coloca o (a) trabalhador (a) em risco e nega-lhes todos os direitos da Consolidação da Lei de Trabalho (CLT).
Neste Dia do Trabalhador, além de celebrar por aqueles que têm um emprego, é importante também refletir sobre aqueles que estão sendo injustiçados pelo mercado. É importante destacar que é dever do vicentino denunciar qualquer forma de exploração de trabalho praticada com os Pobres, porque a luta pela justiça também é uma demonstração de caridade.
A seguir, cinco pensamentos de Ozanam para serem refletidos neste Dia do Trabalhador:
1) Devemos trabalhar em favor das classes operárias, amontoadas em grandes cidades, pisoteadas por um egoísmo que as desprezas. Pobres que vivem à margem de uma sociedade que se autoproclama livre e igual.
2) O salário deve ser proporcional aos lucros.
3) A fraternidade não é para nós outra coisa do que o amor evangélico do próximo que passa para as leis e para os costumes; vemos a melhoria progressiva da sorte, moral e material da classe operária como o próprio fim da sociedade.
4) Se um grande número de cristãos e particularmente de clérigos tivesse se preocupado com as classes operárias durante os últimos dez anos, estaríamos mais seguros acerca do futuro; e todas nossas esperanças descansam no pouco que foi feito até agora.
5) A questão que hoje agita o mundo não é uma questão de pessoas, nem uma questão de formas políticas, senão que é uma questão social; é a luta dos que não têm nada e dos que têm em demasia, é o choque violento da pobreza e da opulência que faz tremer a terra sob nossos pés. É nosso dever, de cristãos, de intervir entre estes inimigos irreconciliáveis, e conseguir que reine a igualdade enquanto seja possível entre humanos.
Fonte: Redação do SSVPBRASIL
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