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Vicentinos levam psicólogo para um bate-papo com moradores de Brumadinho (MG)

Escrito por SSVP

03 JUN 2019 - 16H20

Desde a tragédia envolvendo o rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, no início deste ano, a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) tem ficado atenta às necessidades do povo local. Não é comida o que eles precisam, mas afeto.

Diante de tamanha catástrofe, quando todos os moradores perderam um parente ou amigo, o clima de luto permanece e há uma imensa dificuldade em lidar com as perdas. O Departamento Missionário do Conselho Nacional do Brasil (CNB) já esteve no local visitando as famílias e as ações vicentinas continuam.

Ontem (2), aconteceu a pós-missão. As consócias Ada Ferreira e Neusa Gomes, respectivamente representante da SSVP no Conselho Nacional da Família Vicentina e segunda vice-presidente, levaram até Brumadinho o psicólogo Fernando Fernandes, especialista em Terapia do Luto.

Cerca de 40 pessoas participaram de um bate-papo na sede do Conselho Central de Brumadinho. De acordo com a consócia Ada Ferreira, o encontro serviu para confortar os participantes, bem como preparar os vicentinos. “Os confrades e consócias estão tendo dificuldades em fazer as visitas, porque não sabem o que falar para as famílias. Então, o Fernando os orientou sobre como viver esta fase e como ajudar a quem também passa pelo mesmo drama”.

[caption id="attachment_5852" align="alignnone" width="300"] Psicólogo Fernando Fernandes e consócia Ada Ferreira[/caption]

Toda cidade de Brumadinho foi direta ou indiretamente atingida pela tragédia. Como forma de cuidar dos vicentinos locais, os membros da Conferência Santo Estevão Mártir, de Belo Horizonte, foram até a cidade preparar as refeições do dia para que os confrades e consócias do município não precisassem ter trabalhos.

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

 Além de sofrer com a morte de um parente, a consócia Ada, que também é psicóloga, relata que a população de Brumadinho vem sendo vítima de violência emocional. “Uma pessoa chega e questiona à família o motivo dela ter aplicado o dinheiro da indenização em uma determinada coisa, sendo que ela deveria estar sofrendo pela morte do outro. Quem fala não consegue mensurar a violência que está praticando, mas está. Se eu apliquei o dinheiro comprando um carro ou fazendo uma viagem, isso não significa que estou menos sofrida”, observa.

Fonte: Redação do SSVPBRASIL

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