Missões vicentinas acontecem no agreste brasileiro

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Da esq. p/ dir.: confrade Elias, consócia Raimunda, consócia Rita, consócia Maria, consócia Denise, confrade José Heitor e consócia Norma

 

Confrades e consócias de Campina Grande (PB) e cidades adjacentes recebem desde a semana passada as visitas de missionários vicentinos. Eles têm como tarefa estar em contato com membros da instituição afastados por motivos de doença ou pessoais. Aqueles que têm condições, são convidados a retornar para as fileiras vicentinas. Os que estão com a saúde debilitada, recebem o agradecimento do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP) pela dedicação que tiveram no trabalho com os Pobres.

São cerca de 20 missionários de diversas partes do país fazendo as visitas no agreste brasileiro. Eles ainda participam de Missas e outros encontros católicos, onde convidam os leigos para que se tornem vicentinos.

A rotina de um missionário começa cedo. Por volta de 7h, todos já estão de pé. Depois das orações da manhã, eles saem para as visitas. O trabalho é árduo, mas muito recompensador, afirma a consócia Norma Beatriz. “A Missão é minha vida. Visitar essas pessoas que tanto fizeram pela SSVP é maravilhoso, porque elas ganham o devido reconhecimento por tanto amor dedicado aos Pobres”.

RESULTADOS

O clima é de muita amizade, respeito e carinho
O clima é de muita amizade, respeito e carinho

As visitas acabam sendo uma motivação para aqueles vicentinos que acabaram deixando a Conferência por falta de incentivo. É o caso da consócia Denise Souza, visitada hoje pelos missionários. Em determinado momento, ela decidiu seguir em outros movimentos da Igreja e deixou a SSVP de lado. Depois do encontro com os missionários, ela se comprometeu a visitar a Conferência que participava, a Nossa Senhora Aparecida. “Eu estou muito feliz em receber o carinho de vocês e certa de que meu trabalho é importante para os Pobres”, disse Denise.

Para a consócia afastada, o missionário José Heitor mostrou como ela tem feito falta na Unidade Vicentina. “O trabalho pelos Pobres continua sendo feito, porque a Conferência não parou. No entanto, da forma como você fazia não, porque cada membro tem seu jeito de trabalhar e contribui de uma forma muito particular com a SSVP”.

SUCESSO

Aproximadamente 20 visitas já foram feitas. Além dos missionários vicentinos, voluntários da SSVP locais têm ajudado nos trabalhos tanto de ir às casas dos confrades e das consócias, como na organização e manutenção da Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro de Malvinas, onde o grupo está hospedado.

A consócia Marinalva da Silva, de 58 anos, trabalha de babá na parte da manhã e, à tarde, vai para a Igreja ajudar no preparo de alimentos para os missionários. São cerca de 10 quilos de comida todos os dias e, ao final do expediente, ela não está cansada. “É coisa de Deus mesmo. Quando fazemos as coisas para a SSVP, tudo flui. Somos tomados por tanta alegria que não dá tempo para o cansaço”.

Os voluntários também promoveram hoje um curso da Escola de Capacitação Antonio Frederico Ozanam (Ecafo) para a nova diretoria da Conferência Santa Clara de Asssis, que acaba de ser fundada em Lagoa Seca, a aproximadamente 16 quilômetros de Campina Grande (PB).

 

Fonte: Redação do SSVPBRASIL

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