Crescimento da pobreza desafia vicentinos

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Família assistida pela SSVP em Santa Catarina, Estado que tem os menores índices de pobreza no país

 

Os vicentinos brasileiros têm muitos desafios para o próximo ano. Os números relacionados à pobreza cresceram assustadoramente nos últimos tempos, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cabe aos confrades e consócias se atentarem aos indicativos e, por meio dos dados, eles devem lutar por políticas sociais que garantam o desenvolvimento dessas pessoas que vivem abaixo da linha da miséria, bem como auxiliá-las nas necessidades emergenciais básicas. Só assim, os membros da SSVP conseguirão efetivar o lema ‘Na rede de caridade, servir nossos Mestres e Senhores’.

Números. O IBGE aponta que em 2016 mais de 24,8 milhões de brasileiros viviam em situação de miséria, com renda de ¼ do salário mínimo (cerca de R$220 mensais). Isso representa 8,6 milhões de pessoas a mais em dificuldades do que no ano de 2014, quando a crise financeira começou.

De acordo com a classificação adotada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), famílias com renda de até ¼ do salário mínimo per capita vivem na chamada “pobreza extrema”. Aquelas que vivem com até meio salário vivem em “pobreza absoluta”.

O Estado com o maior número de pessoas em situação de pobreza extrema é Maranhão. Já o que tem os menores índices é Santa Catarina.

Pobreza, desigualdade e cor de pele

A pesquisa ainda consta a desigualdade social no país: 1% dos domicílios com maiores rendimentos tinha renda 38,4 vezes maior que 50% dos que têm menores rendimentos; 20% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 18,3 vezes maior que 20% dos que têm menores rendimentos; e 10% dos domicílios com maiores rendimentos tinham renda 16,3 vezes maior que 40% dos que têm menores rendimentos.

Os números são ainda mais alarmantes em relação à desigualdade racial. Em 2016, entre os 10% da população com os menores rendimentos, 78,5% eram pretos ou pardos. No outro extremo, ou seja, dentre os 10% da população com os maiores rendimentos, apenas 24,8% eram pretos ou pardos.

Fonte: Redação do SSVPVRASIL

 

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