Mais de 7 mil migrantes e refugiados morreram em 2016

Reflexões sobre os 400 anos do carisma vicentino serão sobre a questão do estrangeiro.

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Refugiados que recebem apoio dos vicentinos em Duque de Caxias (RJ).

Quando migrantes e refugiados deixam os países de origem, eles lutam pela vida. Mas nem sempre conseguem preservá-la. Em travessias clandestinas e perigosas, muitos deles morrem antes de chegar ao destino desejado. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima que 7.2 mil pessoas tenham morrido ou desaparecido este ano. O número é 20% maior que em 2015.

A expressiva quantidade de mortos mostra que a Família Vicentina está no caminho certo, quando definiu o tema “Era estrangeiro e você me acolheu” (Mt. 25, 35) para as celebrações  dos 400 anos do carisma vicentino, comemorados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017.

“Quem são os estrangeiros entre nós? Como nós os apoiamos atualmente? Quais são as novas necessidades que emergem? Como nós podemos responder à estas necessidades? Poderíamos ser nós os estrangeiros com necessidade de acolhimento?”. São algumas das perguntas que a Família Vicentina irá responder em uma consulta nos seus diversos Ramos. A pesquisa junto com as novas ideias darão origem a um plano de trabalho a ser executado no próximo ano.

Paralelamente aos 400 anos do carisma vicentino, a Congregação da Missão (Ramo dos padres vicentinos) definiu que os praticantes do ‘vicentinismo’ também celebrarão o ‘Ano da Acolhida ao Estrangeiro’.

O Papa Francisco tem insistido nas questões sobre apoio aos migrantes e refugiados.  Tanto que para o Dia Mundial dedicado a eles, a ser comemorado no próximo 15 de janeiro, escolheu como tema “Migrantes menores, vulneráveis e sem voz”, para que a sociedade reflita também sobre os dilemas de crianças que deixam os países de destino sem os pais e acabam ficando mais propícias às situações de violações dos direitos humanos.

Fonte: Redação do SSVPBRASIL

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